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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Os diuréticos, o sal e o culturista


Os diuréticos são medicamentos que aumentam a eliminação de água, efeito muito útil para o tratamento da hipertensão arterial e da insuficiência cardíaca. As drogas mais freqüentemente utilizadas agem promovendo a excreção renal de sódio (sal), e o aumento da concentração de sal na urina puxa a água para fora do corpo. A definição muscular pode ser prejudicada por uma maior quantidade de água no tecido sub-cutâneo, razão pela qual muitos culturistas tentam eliminar essa água utilizando diuréticos próximo das competições. Outra razão para utilização de diuréticos por atletas em geral é a tentativa de abaixar rapidamente o peso corporal para atender a faixa de peso de uma determinada categoria de competição. Apesar desses efeitos úteis para o atleta, o uso de diuréticos tem alguns inconvenientes e riscos.
No caso da definição muscular, embora esta qualidade possa realmente melhorar, ocorre um efeito indesejável importante: a diminuição do volume dos músculos, que depende em mais de 70 % da água, também eliminada pelos diuréticos. Outros inconvenientes são a redução do desempenho atlético devido à perda de sais minerais e água, a tendência para as câimbras, queda da pressão arterial, tonturas e desmaio. Dosagens excessivas aumentam a possibilidade de efeitos colaterais e começa a haver risco de complicações mais sérias como as arritmias e a parada cardíaca, por desidratação e queda do potássio do sangue, outro efeito de muitos diuréticos. Os diuréticos estão implicados em muitos casos de morte súbita em atletas. Esse risco aumenta ainda mais quando ocorre restrição de água, uso de comprimidos de potássio e de drogas como o clembuterol, que aumentam a concentração de potássio nas células. Atletas costumam utilizar potássio para contrabalançar a perda desse sal promovida pelos diuréticos, mas o aumento do potássio nas células do coração é outro mecanismo de parada cardíaca.
Na tentativa de controlar a quantidade de água no corpo, muitos musculadores utilizam manipulações dietéticas do sal e da água, freqüentemente com resultados desastrosos para seus objetivos. Devido à que grandes quantidades de sal na alimentação promovem um aumento da retenção de água, muitos atletas eliminam totalmente o sal e restringem a ingestão de água. O problema é que este procedimento também leva à retenção de água. Para entendermos melhor esses mecanismos é necessário estudar como o organismo controla a quantidade de água do corpo.
Quando a ingestão de sódio aumenta ou abaixa, e quando a ingestão de água diminui, ocorre a liberação de dois hormônios: a aldosterona pela glândula supra-renal e o ADH (hormônio anti-diurético em inglês) pela glândula hipófise. A ingestão de grandes quantidades de água não altera a produção desses hormônios, apenas aumentando a eliminação de urina diluída pelos rins. A aldosterona age retendo sódio nos rins e conseqüentemente aumentando a água do corpo. O ADH age aumentando diretamente a absorção de água nos rins. O mecanismo de controle da água do corpo é muito sensível e eficiente, o que se compreende pela importância da boa hidratação do organismo para a manutenção da vida. A melhor conduta para evitar a retenção de água e garantir a hidratação muscular é ingerir sal e água em quantidades normais em todas as fases do treinamento. A única modificação que parece ser útil é diminuir um pouco a quantidade de sal nos últimos dois ou três dias da preparação para campeonatos de musculação.
Outras razões existem para que nunca se elimine totalmente o sal da alimentação. O transporte de aminoácidos e de glicose para dentro das células depende de adequada concentração de sódio no organismo. Assim sendo, a síntese de proteínas e de glicogênio podem ser prejudicadas pela restrição de sódio. Esses efeitos podem prejudicar a hipertrofia a longo prazo, e no caso da preparação para campeonatos, podem significar a diferença entre a vitória ou a derrota. Na ausência de sal não é possível conseguir a saturação de glicogênio e água tão necessária para inflar os músculos no dia do campeonato. Por esta razão é comum que atletas em dietas inadequadas apresentem-se melhor alguns dias depois dos campeonatos, quando voltam a comer normalmente. Os maiores erros de alimentação dos culturistas em preparação para campeonatos são a redução excessiva dos carboidratos e da água, e a eliminação do sal. Erro adicional é a utilização de diuréticos e outras drogas. Todos esses fatores afastam o atleta do seu objetivo e ainda colocam em risco sua saúde.

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ACADEMIAS EM CONDOMINIOS


Salas de ginástica em condomínios têm sido um espaço cada vez mais utilizado pelos moradores. Boa parte dos novos empreendimentos já oferecem este benefício. Se o seu condomínio ainda não tem, você pode implantar uma. Para isso, entretanto, são necessários alguns cuidados, principalmente, na compra dos equipamentos e na escolha do espaço onde funcionará a academia.

Em São Paulo, onde existem cerca de 28 mil condomínios, estima-se que apenas 10% possuam salas de ginástica com equipamentos. Se pensar que esse espaço pode atrair moradores e valorizar o condomínio, já que se trata de um diferencial, vale a pena avaliar a questão. Em relação ao número de moradores que utilizam a academia, hoje calcula-se em 20%, em média, mas o cenário pode mudar. Isso porque, a academia no condomínio, quando bem equipada, é um incentivo para quem quer praticar algum esporte, mas tem preguiça de ir até uma academia convencional, e um conforto para que tem pouco tempo para malhar.

Isso também vale para aqueles condomínios que já possuem sala de ginástica, mas o local está degradado e é pouco utilizado. Uma consultoria com empresas que desenham projetos pode dar vida nova à academia e estimular os moradores à prática de exercícios. Muitas vezes, soluções simples como pintura, colocação de espelhos e compra de alguns acessórios são suficientes para ter um ambiente renovado e propício para a prática saudável da atividade física.

Hoje, vocês podem contar com profissionais no mercado que fornecem todo o suporte necessário e também projetam o local. Um ponto bastante importante e nem sempre lembrado é a presença de um professor, que torna a prática esportiva mais saudável - o custo desse profissional não é alto e pode ser partilhado entre os moradores que forem utilizar o serviço. Vale ressaltar que as informações colhidas também podem ser aproveitadas em condomínios que possuem academia e precisam de uma renovada. Confira as dicas:

IMPLANTANDO A ACADEMIA
Fazer um projeto é fundamental para que tudo saia corretamente na hora de implantar uma academia em seu condomínio. Existem empresas no mercado que desenvolvem todo o projeto para que você possa apresentar aos condôminos. Outro ponto importante é a escolha do local. Um espaço agradável é importante para estimular os usuários, afirma Jorge Baker, gerente comercial da Johnson Fitness Sotre, empresa especializada em equipamentos para academias e que confecciona projetos para condomínios.

1- Escolha o local (o tamanho pode variar, com 16m² já é possível ter uma academia), o ideal é que seja clara e arejada;

2- Elabore um projeto. Ele deve conter: número de apartamentos, para estimar o percentual de uso, e layout do espaço com equipamentos, acessórios e materiais decorativos (espelhos, som e vídeo, piso próprio, bebedouro e toalheiro);

3- Faça uma pesquisa com os condôminos; além de saber se há interesse real pela academia, você terá um perfil dos futuros usuários, isso ajudará na escolha dos equipamentos;

4- Ao comprar equipamentos, opte pelos da linha profissional, que são usados em academias. Aparelhos para uso doméstico, apesar de mais baratos, se depreciam em menos de dois anos;

5- Bicicletas, esteiras, estações de musculação e acessórios, como halteres e colchonetes, não podem faltar;

6- O piso da sala deverá ser emborrachado para evitar acidentes, como escorregões, e dar melhor aderência aos equipamentos, como as esteiras, que costumam se movimentar durante a prática esportiva quando o piso é liso;

7- A distância entre os equipamentos vai de 40 cm a 1 m, a depender do aparelho;

8- A instalação da academia deve ser aprovada em assembléia, já que haverá investimento. Para uma academia de 40m², que atenderia 10 pessoas ao mesmo tempo, o investimento seria na ordem de R$ 30 mil. Vale lembrar que o tamanho do espaço e o número de equipamentos dependem do tamanho do condomínio.

REGRAS DO JOGO

Estabelecer regras para o uso da academia é extremamente importante. Com elas, você terá um controle de quem freqüenta e evitará problemas caso alguém use os equipamentos sem respeitar as normas. Se você tem academia em seu condomínio e ainda não tem regulamento, pode aproveitar as dicas para elaborar um. O síndico deve ter um regulamento interno e os condôminos devem assinar um termo de responsabilidade para usufruir a academia, orienta Robson Cassiano Mendes, sócio-diretor da Coopfit, empresa que elabora projetos e fornece professores para esse tipo de academia.

1- Aprove um regulamento sobre o uso da academia. Ele deve conter, entre outros pontos, dias e horários para freqüência e uma cláusula dando ao usuário a responsabilidade de repor qualquer peça no caso de quebra.

2- Elabore um termo de responsabilidade, a ser assinado pelo condômino, onde ele atesta estar praticando a atividade física espontaneamente e que se responsabiliza por eventuais danos à saúde;

3- Tenha controle do acesso, pode ser com um livro de presença, que deverá ser preenchido pelo usuário toda vez que frequentar a sala;

4- Restrinja o acesso à academia somente aos moradores do condomínio;

5- Crianças podem utilizar a academia, a partir dos oito anos, desde que com acompanhamento de um profissional. O mercado já dispõe de equipamentos com ergonomia voltada para crianças. Elas trabalham a atividade física sem uso de cargas excessivas de peso.

MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Para garantir mais durabilidade aos equipamentos e bem-estar aos usuários da academia, é fundamental o trabalho de manutenção, que inclui a limpeza adequada dos aparelhos. Quando os equipamentos são novos, o síndico não precisa se preocupar muito com a manutenção durante o período da garantia, os fabricantes dão uma orientação básica somente para a limpeza. Um contrato de manutenção preventiva após o término da garantia é uma forma de evitar problemas e ter os equipamentos sempre bem cuidados. Fique atento aos parafusos e presença de ferrugem.

IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR

Embora não seja algo comum, ter um professor para acompanhar os usuários na academia do condomínio deveria ser uma prática mais freqüente. Estima-se que somente 1% dos condomínios com academia tenham um professor contratado. A falta de um profissional para orientar os usuários pode gerar problemas para o condomínio, chegando até a uma reclamação judicial. Um exercício mal feito, por exemplo, pode causar lesões ou um acidente. A contratação de um professor assegura qualidade de vida aos condôminos e ajuda o síndico na gestão do lazer, informa Robson Mendes, da Coopfit. Gabriel Marques, da RCM Eventos Esportivos, lembra que o Conselho Regional de Educação Física (CREF) exige a presença de um professor em academia. Esse profissional irá orientar os alunos, montar programa, corrigir exercícios, tirar dúvidas dos alunos, além de preservar o uso dos equipamentos.


- A contratação do professor deve ocorrer de acordo com a demanda do condomínio. Uma ideia é dividir o valor a ser pago pelo profissional entre os condôminos que estiverem interessados em frequentar as aulas;

- Realize uma pesquisa para saber os horários preferidos para realização das atividades físicas, isso ajudará na definição do horário de trabalho do profissional;

- Uma grade de 9 horas semanais já possibilita a realização de atividades para todas as idades;

- Além das aulas na academia, o professor pode implementar outras atividades, aproveitando as demais áreas do condomínio: escolinha de esportes, torneios internos, ginástica, alongamento e tai-chi-chuan na quadra poliesportiva. A piscina poderia receber aulas de natação e hidroginástica para a terceira idade;

- O professor também pode contribuir com campanhas de incentivo ao exercício físico, estimulando os moradores a utilizarem a academia e as demais dependências do condomínio. Ele poderá sugerir até o uso de cartazes a serem colocados nos quadros de aviso, chamando a atenção dos moradores;

- Esse profissional poderá também contribuir para uma maior interação entre os condôminos, organizando festas juninas e em outras datas comemorativas.

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terça-feira, 22 de março de 2011

DRENAGEM LINFÁTICA


No desespero para perder uns centímetros aqui, outros ali, algumas mulheres acabam optando por tratamentos errados ou caem nas mãos de profissionais de má fé. Hoje vamos acabar de vez com as dúvidas sobre drenagem linfática. Consultei a fisioterapeuta dermato-funcional Juliana Borges e ela esclareceu alguns pontos interessantes:

Como funciona a drenagem linfática e para que serve?
A drenagem linfática manual é uma massagem feita por meio da pressão das mãos com manobras específicas para estimular o sistema linfático. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a drenagem linfática não promove a perda de gordura. Ela apenas ajuda a drenar líquidos excedentes. Ela é indicada para pessoas que retêm muito líquido e ficam constantemente inchadas.

A drenagem linfática ajuda a reduzir medidas? E funciona contra celulite?
Não podemos dizer que a drenagem linfática diminui medidas para todo mundo. Depende muito de quão inchada está a paciente. Se há muita gordura, porém pouco líquido retido, a diminuição de medidas é irrelevante. Se a retenção de líquidos é grande, é possível que a pessoa fique mais fina após algumas sessões. Em relação à celulite, um dos fatores envolvidos é a retenção de líquidos no tecido subcutâneo. Portanto, a drenagem linfática pode auxiliar, mas deve ser associada a outros tratamentos.

Algumas pessoas fazem drenagem linfática com auxílio de um copo. É indicado?
De jeito nenhum. Se a profissional vier com um copo, interrompa a sessão na hora. Existe um aparelho especial que pode ajudar na drenagem, promovendo um vácuo no local. Mas copo, nunca.

Que profissionais podem fazer drenagem linfática?
De acordo com o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO), a técnica de DLM (drenagem linfática manual) só pode ser realizada por fisioterapeutas. Antes de realizar a sessão, confirme que o profissional em questão é fisioterapeuta.
 
Juliana Borges é fisioterapeuta, especialista em dermato-funcional.

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Caminhada requer tênis adequado

Tênis com solado de borracha com fibra de carbono são mais resistentes para fazer caminhada. (Foto: Alex Araújo/G1 MG)

Caminhar faz bem à saúde e a maioria das pessoas sabe disso. O que muitos desconhecem é que para cada atividade física existe um tênis adequado. O ortopedista e presidente da Sociedade Mineira de Medicina do Exercício e do Esporte, Ronaldo Lopes Cançado, explicou que, para uma boa caminhada, é preciso procurar um fisioterapeuta ou fisiologista do esporte para realizar um exame chamado biomecânica do pé. “Nele será avaliado como a pessoa pisa. Se a pisada é neutra, para fora ou dentro”, disse Cançado.
Para o especialista, andar com um tênis adequado é fundamental porque diminui o impacto. “Evita, também, a fratura por estresse no osso, e lesões no músculo e tendões”, falou.
Ainda de acordo com ele, a carga excessiva causada pelo movimento natural da caminhada pode causar traumas ortopédicos. “É fundamental que o tênis seja macio para absorver os excessos. Calçados com amortecedores são uma boa alternativa para minimizar os impactos”.
O médico alerta que é preciso ficar atento ao período de validade do tênis. Esse prazo varia de 500 a 800 horas de caminhada. “A mecânica de produção dos tênis é altamente cientifica. Eles são produzidos para absorver mais impactos e menos água”, exemplificou.
Para quem tem excesso de peso, o especialista disse que os calçados precisam ser mais reforçados. A sobrecarga, de acordo com ele, deforma e faz com que o calçado perca a capacidade de absorção de carga.

Descanso

No momento em que a pessoa está em casa, sem fazer o exercício físico, Cançado sugere que elas usem um chinelo com um salto em torno três centímetros de altura. A recomendação é válida para homens e mulheres.

Confortável

Para o educador físico Frederico de Carvalho Martins, o tênis adequado precisa ser confortável e leve, e o caminhante tem de passar por uma análise dos joelhos e tornozelos. “A caminhada e a corrida de rua precisam ser feitas em pista plana. Desníveis podem trazer desestabilização articular”, disse Martins.
Ele fala que correr ou andar descalço não é recomendado para todas as pessoas. “Sedentários e fisicamente ativos têm que caminhar calçados. Só os que têm muito treinamento devem abrir mão do tênis”.
Martins explicou que, antes de caminhar, é necessário que haja orientação médica. Ele recomenda que o horário seja das 6h às 8h e depois das 17h. “O aquecimento em atividades físicas pode alterar a frequência cardíaca e desgastar o corpo”.
Ele ainda recomenda que, antes de começar a andar, a pessoa procure um ortopedista para analisar as articulações do quadril, joelho e tornozelo.
O professor de Educação Física Fernando Antônio Sander disse que o tênis precisa ser leve, ventilado e com tecido em tela. Os emborrachados devem ser evitados porque esquentam muito, de acordo com Sander.
“Calçados velhos e tortos não devem ser usados. O mais novo é o apropriado. O tênis tem que moldar de acordo com as características do pé”, destacou.

Fisioterapeuta

A fisioterapeuta Stela Alves da Silva salienta sobre a importância do calçado adequado na hora de andar. Para ela, cada pessoa tem um jeito de caminhar e, a partir do exame de biomecânica, é possível indicar o calçado mais correto, de forma individual.
Stela reforça a necessidade de usar tênis com amortecedores no calcanhar – com dois a três centímetros de altura – e que tenha o bico ligeiramente elevado, o que evita tropeções. Ainda de acordo com ela, tecidos que facilitam a ventilação também dão mais conforto aos pés.

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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

10 coisas que você precisa saber sobre metabolismo e dieta



Todo mundo diz que o Brasil é formado por milhões de técnicos de futebol, já que aparentemente todo mundo tem a solução para seu time virar campeão. É preciso também acrescentar que somos uma terra de especialistas em dietas e perda de peso. Você sempre tem um amigo ou amiga que conhece a fórmula infalível para emagrecer. Mais ainda, existem as dietas da moda, sejam ela a da lua, a da sopa, a de Beverly Hills etc., que fazem a alegria das revistas femininas e das pessoas que querem resultados muto rápidos para conseguir o corpo que pediram a Deus, mas ficam extremamente frustradas quando descobrem que o tudo é fugaz.
Para jogar mais lenha na fogueira, a revista Time trouxe uma longa matéria em seu site afirmando que ginástica não faz perder peso, uma vez que muitas pessoas que se exercitam acabam exagerando na alimentação e o produto final é um número na balança superior ao que tinha antes de se exercitar. Com tudo isso em mente, consultamos o professor de educação física e consultor probiótica de suplementos, Fernando Marques e a especialista em tecnologia de alimentos, Caroline Capitani para desvendar alguns mitos do metabolismo.

1 – Atividade física não vai me fazer perder peso

Emagrecer parte de uma fórmula matemática básica: gastar mais calorias do que se consome ou consumir menos do que gasta. “Ter uma atividade física vai ajudar a queimar mais calorias, mas o que geralmente acontece com as pessoas que começam a se exercitar é que passam a sentir fome e comem mais do que comiam antes. Se o cara dá uma corridinha durante o dia e come Leite Moça de colher à noite, então não vai fazer resultado”, afirma Fernando. Caroline concorda: “Depende do tipo de atividade física, da rotina da pessoa, da rotina alimentar, metabolismo e hábitos em geral. Não podemos afirmar que uma pessoa que faz atividade física ou inicia alguma atividade vai ganhar peso”.
O segredo aí é controlar o que come. É possível até se perder peso sem nenhuma atividade física, através de uma reeducação alimentar. Também, nessa conta, se alguém mantém seus hábitos alimentares inalterados e começa a praticar algum esporte, seguramente começará a ver uma redução em suas medidas.

2 – Dietas sem carboidratos fazem perder peso mais rapidamente

No início, sim afirma Caroline, pois sem o carboidrato o organismo precisa gerar energia a partir da gordura e da proteína. Depois de um certo período, essa mudança gera compostos tóxicos ¿ os corpos cetônicos – e novamente o organismo cria um mecanismo de adaptação e para de gastar mais energia do que deve. Entra-se em um platô, onde não se perde mais peso e se voltar a consumir carboidratos, engorda-se tudo de novo.
Ao se cortar o carboidrato das refeições, a pessoa está alterando seu tronco hormonal porque acaba produzindo menos insulina. Quanto menor a presença de insulina no sangue maior a queima de gordura. “O problema é que ao eliminar o carboidrato, o indivíduo acaba ficando mais lento no pensamento e de mau humor, porque justamente o cérebro se alimenta de glicose”, afirma o professor de educação física, “e ainda o deixa com mau hálito”. A questão aqui não é cortar um grupo alimentar e sim reduzir calorias. Um grama de carboidrato fornece 4 calorias, a mesma coisa que um grama de proteína. Já a mesma quantidade de gordura fornece 9 calorias e de álcool, 7. Ou seja, não é o carboidrato ou a proteína que engordam. É a quantidade de calorias ingeridas. Em tempo, 100g de carne vermelha tem o mesmo número de proteínas que 100g de frango, mas com mais gordura. Adivinha o que vai lhe engordar mais?

3 – Nenhuma dieta funciona

A palavra dieta vem do grego e significa modo de vida, dia após dia. Se uma pessoa está acostumada a uma rotina alimentar por todos os anos de sua vida e de repente é obrigada a alterá-la radicalmente, é muito provável que não consiga segui-la por muito tempo. O grande desafio dos nutricionistas e especialistas em redução de peso é justamente entender os hábitos das pessoas e recomendar o que deve ser mudado. Ou seja, dietas podem funcionar desde que sejam feitas única e exclusivamente para você.

4 – Comer antes de dormir vai transformar toda caloria em gordura

Ao dormir nosso metabolismo fica bastante reduzido, o que significa que o corpo pede menos calorias para queimar e manter a máquina funcionando. Para alguém que é sedentário, não é recomendável comer demais à noite ou seguramente estará acumulando energia extra em forma de gordura. Mas existem as exceções, baseadas nas janelas de oportunidade, período de 90 a 120 minutos após atividade física onde o organismo apresenta uma capacidade extra de absorver nutrientes. Ou seja, pessoas que costumam se exercitar à noite, podem comer razoavelmente neste período sem grandes consequências funestas. Aqueles que estão em processo dietético, gastando mais calorias que consumindo, podem também consumir carboidratos à noite que não vai ter grandes problemas.
Para aqueles que não praticam exercícios, é interessante ter em mente a conta do item 01. O período do dia em que estamos com mais atividade é na hora do almoço, portanto é preferível arriscar seu filé com fritas nesse momento do que na hora do jantar, já que mais calorias vão ser queimadas para suportar o resto do dia.

5 – Comer mais vezes ao dia vai acelerar o metabolismo

Aqui a questão não é acelerar o metabolismo e sim entender a termogênese alimentar. Fernando explica: “caloria é combustível para mantermos nossa máquina humana funcionando e os órgãos internos são os primeiros a utilizar esse recurso, seguido dos músculos. Assim, você gasta calorias na metabolização e na digestão dos alimentos. Comer mais vezes por dia é uma chave para manter seu trato gastro-intestinal funcionando mais vezes e assim gastar mais calorias do que se comesse somente nas três refeições”. Além disso, quanto maior o número de refeições, em pequenas porções, mais adaptamos o organismo para um ritmo diferenciado, afirma Caroline Capitani.

6 – O metabolismo se desacelera com a idade

Como citamos no item anterior, a massa muscular consome boa parte das calorias e é por essa razão que fisiculturistas são uma fornalha de queimar calorias parados, devido à quantidade de músculos que tem. Logo, a redução do metabolismo está diretamente ligada à perda de massa muscular. Com a vida sedentária e confortável que temos hoje onde a maioria das pessoas passa seu dia sentado, usa elevador ao invés de escada e caminha muito pouco, essa perda de massa começa em torno dos 20 anos de idade e a demanda calórica diminui. “Precisamos nos cuidar através de exercícios e alimentação saudável para manter o metabolismo em alta”, recomenda Caroline.
Já o professor Fernando alerta que você não precisa se tornar um fisiculturista para conseguir queimar calorias em repouso. “Pense nesses atletas como carros de Fórmula 1, que chegam a 300 km/h, mas não tem capota, ré, nem freio de mão. Você não precisa disso. Tem, porém, que encontrar uma maneira saudável de não perder sua massa muscular. Musculação e fisiculturismo são coisas totalmente diferentes e a primeira é uma ótima saída para manter seu corpo em ótimo estado, sem necessariamente ficar ’sarado’”.

7 – Se eu não comer, emagreço.

Óbvio que sim, mas já fique pronto para o efeito sanfona. “O corpo trabalha na base da lei da sobrevivência. Você começa a perder peso se parar de se alimentar, depois seu organismo se adapta para armazenar energia”, diz Caroline. “Perder peso é diferente de perder gordura” afirma Fernando. Isso porque para a gordura ser metabolizada em forma de energia é preciso que dentro do nosso corpo exista uma substância chamada oxaloacetato, que é proveniente justamente do processamento interno do carboidrato. Assim, pequenas quantidades de carboidrato acabam provocando pouca quantidade de oxaloacetato e a gordura não é queimada. “O cérebro não achando glicose, vai buscá-la na proteína e com isso se perde massa muscular. Consequentemente a quantidade de calorias que o corpo pede em repouso reduz e assim por diante”, complementa o professor.

8 – Suplementos alimentares e remédios aceleram o metabolismo

Suplementos alimentares são, como o próprio nome diz, complementos a refeições. Ou seja, você substitui um por outro. No caso do pessoal que pega pesado na musculação, acabam sendo uma mão na roda para reabastecer o corpo. Existe, porém um motivo grave para se utilizar suplementos por aqui. No Brasil, a agricultura trabalha com o péssimo método das queimadas, que destrói os nutrientes do solo e consequentemente muito pouco é passado para frutas e verduras. Nesse caso os suplementos acabam dando ao corpo as substancias que necessita para um bom funcionamento e que muitas vezes não são fornecidos graças a baixa qualidade do alimento. Já no caso dos remédios para emagrecer, o grande problema são os efeitos colaterais já que afetam o humor, causam irritação e insônia e em muitos casos, ao parar de tomá-los, o apetite volta com força total. O melhor mesmo é aprender a fechar a boca e regular o que come.

9 – Beber muita água acelera o emagrecimento

“Na verdade a água pode disfarçar a fome por um momento. Como não tem energia, porém você não consegue sobreviver só com água”, afirma Caroline. Tomar água tem duas funções para quem quer uma silhueta melhor: a primeira é substituir refrigerantes, sucos, bebidas alcóolicas etc. nas refeições já que não possui nenhuma caloria. A segunda é manter seu metabolismo saudável. Uma moça de 50 kg necessita em média de dois litros de água por dia. Um cara de 100kg demanda o dobro. “O rim tem um trabalho a fazer que é excretar uréia, creatinina e ácido úrico e ele vai fazer isso de qualquer maneira. Se tiver que trabalhar com poucos fluidos, ele vai poupar esses líquidos. Vai reter. A pessoa quando começa a tomar mais água, faz com que o rim passe a excretar mais e ela perde líquido retido. Isso se reflete em uma perda de peso, mas não de gordura”, explica Fernando Marques.

10 – Existe fórmula mágica para emagrecer

Não. Existe bom senso e individualidade. Fernando Marques, em um de seus cursos afirma que quando se fala simplesmente em emagrecimento, o balanço calórico negativo (gastar mais calorias do que consumir) é a primeira variável a ser observada e o resto é confusão. Quando o assunto, porém é perda de gordura corporal e aumento de massa muscular, atividade física e reações endócrinas causadas por tudo aquilo que se come devem ser observados. Não distante disso, Caroline Capitani dá a sua fórmula: “a receita infalível é entender que cada um tem um metabolismo e um biótipo diferente. Devemos lidar com nosso corpo e cuidar com uma dieta equilibrada, com pouca gordura e bastante alimento integral, frutas e verduras. Comer várias vezes em pequenas quantidades e associar a um exercício adequado!”

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