1. Falta de sono: O hábito de dormir pouco pode
atrapalhar o processo cerebral, uma vez que é durante o sono que o cérebro
consolida as memórias do dia que passou, organiza o pensamento e exercita a
criatividade (sabe os sonhos? Então). Além disso, prepara o cérebro para as
atividades do dia seguinte. Por isso, quando dormimos mal o rendimento cai logo
no dia seguinte, ocorrendo o declínio franco da concentração, da memória e
alterações intensas do humor.
2. Sedentarismo: A atividade física age no sistema nervoso
central reduzindo a ansiedade, derrubando os níveis de cortisol e adrenalina,
estimulando a formação de redes dentro do hipocampo (região responsável pela
memorização) e melhorando o sono. Ou seja, a falta dela remete aos mesmos
problemas de falta de sono, que comprometem a atividade cerebral de semelhante
maneira.
3. Rotina: Pode não parecer óbvio, mas a rotina é um inimigo
importantíssimo. Ela automatiza os processos mentais e, dessa maneira,
realizamos diversas atividades sem perceber e deixamos de pensar, perdendo uma
chance de exercitar os neurônios. Trabalhos repetitivos, relações interpessoais
que caíram na mesmice, falta de projetos, planos, metas, tudo isso leva a uma
preguiça cognitiva. Por isso sempre somos estimulados a buscar coisas novas,
desafios: para alimentar o cérebro de vivencias intelectualmente mais interessantes.
4. Sobrecarga mental: A privação de estímulos que a rotina provoca
é tão prejudicial quanto a sobrecarga de informações. O cérebro tem uma
capacidade limitada de lidar com afazeres simultâneos e se ultrapassarmos essa
capacidade, teremos consequências: esquecimentos, desatenção e baixa
no rendimento. Portanto, faça cada coisa no seu tempo e se desconecte do mundo
ao resolver problemas importantes e específicos.
5. Ansiedade: A ansiedade cria pressão antecipatória para eventos
posteriores, um dimensionamento patológico do grau de complicação, etc. Os
ansiosos são frequentemente desatentos e cometem lapsos pois estão projetando
sua mente para o futuro e não estão focados no presente. O ideal é combater a
ansiedade com medidas comportamentais.
6. Desorganização: Você facilita muito o trabalho cognitivo se for
uma pessoa organizada. Trabalhar em ambientes apropriados, gerenciar o tempo,
estipular prioridade, delegar tarefas com inteligência, manter um certo padrão
aonde guarda as coisas, o jeito que destaca o que é mais relevante, manter a
fácil aceso aquilo que é usado com maior urgência ou frequência, etc. Tudo isso
libera seu cérebro para se engajar no processo cognitivo superior, como a
criatividade, raciocínio lógico, previsão de resultados, etc.
7. Vícios e alimentos: Reduza o consumo de álcool e nicotina e
tenha cuidado com medicamentos para tontura, náuseas, relaxantes musculares e
remédios para dormir sem orientação médica (eles podem atrapalhar todo o
processo mental). Evite o excesso de estimulantes como cafeína, pois o exagero
pode até deixa-lo ligado, mas, paradoxalmente, mais desfocado e menos
produtivo. Evite excessos alimentares, coma várias vezes ao dia e prefira
alimentos de fácil digestão. Também evite trabalhar e estudar com fome. Ou
seja, evite os excessos, quaisquer que eles sejam.
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