Normalmente, esforços físicos que demandam a utilização de sobrecarga elevada exigem um período de recuperação maior, pois as microlesões estruturais do músculo serão mais evidentes. O objetivo desse descanso é justamente evitar lesões mais graves para a musculatura e tendões, evitando problemas como tendinites e estiramentos musculares.Alguns exemplos são as aulas de ciclismo indoor, que utilizam fibras musculares do tipo 2 (“tiros” anaeróbios intensos), treinos intensos de musculação e aulas de ginástica localizada, que priorizam grande sobrecarga com menos repetições.
Em contrapartida, os treinamentos de intensidade leve ou moderada permitem um intervalo pequeno de recuperação entre as sessões de treinamento. Isso acontece porque as fibras musculares tipo 1 são prioritariamente utilizadas nessas intensidades. Diferentemente da fibra muscular tipo 2, que é branca, rápida e glicolítica. A fibra muscular tipo 1 é vermelha, lenta e oxidativa.
Essa seleção de utilização de fibra muscular conjugada com a duração do treinamento são os fatores determinantes para estabelecer a magnitude das lesões estruturais da fibra muscular. A lesão maior indica que o treino foi qualitativo ou exagerado. Isso dependerá do nível de condicionamento do indivíduo, tempo de treinamento e motivação. Um exemplo clássico é quando o aluno se queixa ao professor de dores musculares que comprometem até o seu caminhar. Já as microlesões menores podem indicar que a intensidade do treinamento foi adequada ou subestimada.
É interessante que os indivíduos tenham um diálogo aberto com o seu professor de educação física, no sentido de evitar algum tipo de problema causado por exercícios físicos que extrapolam ou subestimam a sua real capacidade. Sinta os sinais e alertas do seu organismo e relate ao profissional que o acompanha.
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